Emoções fortes

Presidente do TRT-SP é desafiado por seu antecessor

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22 de setembro de 2000, 0h00

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região está vivendo de novo momentos de alta tensão, com temperos de desavenças políticas e pessoais. O ex-presidente da Corte, Floriano Vaz, resolveu contestar decisão do seu sucessor, Francisco Antônio de Oliveira.

O confronto tevê origem na eleição da juíza Maria Aparecida Pellegrina para a presidência da Seção de Dissídios Coletivos.

Desafeto de Pellegrina, Floriano Vaz reagiu contra a substituição de dois integrantes (juízes classistas) da Seção Especializada que ele havia nomeado. Com o apoio do grupo que disputou e perdeu o comando do Tribunal com Oliveira – por apenas um voto – quatro dos doze integrantes do colegiado abandonaram a sessão.

O grupo dissidente defendia a candidatura da juíza Vânia Paranhos. Pellegrina foi eleita pelos oito juízes que ficaram.

Depois do confronto e do protesto, Floriano deu entrevista ao Diário Popular mostrando sua contrariedade.

O TRT tem pendentes 176 dissídios econômicos (referentes a disputas entre empregados e patrões nas respectivas datas-base) e 59 dissídios de greve.

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