A defesa de Pimenta

Altos servidores de quatro governos serão testemunhas de Pimenta Neves

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20 de setembro de 2000, 0h00

Altos servidores de quatro governos irão depor a favor do jornalista Antônio Pimenta Neves, no próximo dia 28: Said Farhat, Roberto Muller e Pedro Luís Rodrigues.

Farhat comandou toda a estratégia e estrutura de comunicação do governo do general João Figueiredo. Müller, no governo José Sarney, foi chefe de gabinete de Dílson Funaro, primeiro no BNDES, depois no Ministério da Fazenda. Jornalista por formação, Müller foi também vice-presidente da empresa que edita a Gazeta Mercantil e diretor da Gazeta de Vitória. Hoje ele dirige o site de economia e política Panorama Brasil, pertencente ao ex-governador Orestes Quércia.

Pedro Luís Rodrigues, jornalista e diplomata, serviu no Palácio do Planalto, no governo Fernando Collor, como secretário de Imprensa. Mas deixou as funções por desentendimentos com a estrutura collorida. E voltou ao Itamaraty onde já fora subchefe de comunicação. No primeiro governo de FHC, Pedro Luís chefiou a estrutura de comunicação do Ministério da Fazenda, com Pedro Malan.

Licenciado mais uma vez do Itamaraty, Pedro Luís assumiu a direção da Sucursal do Estadão, em Brasília, cargo que já deixou.

Irão depor como testemunhas de defesa de Pimenta também a sua ex-mulher, Carol Neves; o advogado Roberto d`Utra Vaz; a jornalista Íris Walquíria, que é editora no Estadão e amiga do réu há quase vinte anos; o assessor do empresário Nenê Constantino, José Carlos Melo; e os jornalistas Washington Novaes, Arnaldo Galvão e Leila Ventura.

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