No Rio, candidatos trocam acusações sobre origem de bens.
16 de outubro de 2000, 23h00
O debate promovido pela Rede Bandeirante de Televisão, entre os candidatos Luís Paulo Conde e César Maia à prefeitura do Rio na segunda-feira (16/10) trouxe uma nova faceta à corrida eleitoral: os dois, que no passado já foram aliados, trocaram acusações mútuas de enriquecimento rápido e suspeito.
Conde e Maia procuraram ocultar a origem dos bens que possuem, mas o que ficou claro para os telespectadores foi que ambos passaram a morar em imóveis de grande porte em zonas altamente valorizadas do Rio, onde o preço do metro quadrado é o mais caro da cidade. Nenhum falou de novas propostas para o governo e centraram seu discurso na troca de acusações.
CPI do futebol
Está na mãos do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o homem da CPI do futebol, um documento assinado pela diretoria do Flamengo que deixaria o juiz Lalau ruborizado.
Em contrato entre o time carioca e a LIC (empresa de licenciamento de Pelé) a Suiça teria sido escolhida como fórum apropriado para dirimir “dúvidas”.
Flamengo
O advogado Sylvio Guerra entrou na 17ª Vara Cível com ação contra o ex-presidente e candidato à presidência do Flamengo, Márcio Braga pelas
declarações desabonadoras que teria feito sobre o atual presidente, Edmundo Silva. Braga responderá a processo por danos morais.
Exigência trabalhista
Tramita no Senado projeto do senador Osmar Dias (PMDB/PR) que exige do candidato ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União experiência de dez anos no serviço público. A proposta também requer que o candidato não responda a processos judiciais.
Revista Consultor Jurídico,17 de outubro de 2000.
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