CPI do futebol pode passar de 11 para 13 senadores
5 de outubro de 2000, 0h00
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal destinada a investigar irregularidades no futebol ainda nem foi instalada, mas já deve ter seu número de integrantes aumentado de 11 para 13 senadores.
O autor do requerimento para a criação da CPI, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), anunciou, nesta quinta-feira (dia 5), que irá apresentar requerimento propondo a alteração da composição da Comissão.
A CPI do Senado terá seis meses para investigar denúncias de sonegação de tributos cometidas por clubes, dirigentes e jogadores, além de irregularidades na venda de atletas para o exterior e ainda possíveis ilegalidades no contrato de patrocínio firmado entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a empresa de artigos esportivos Nike.
Para alterar a composição da CPI, serão necessárias as assinaturas de 27 senadores. Esse número deverá ser alcançado com facilidade, uma vez que o requerimento para a instalação da Comissão teve o apoio de 38 parlamentares.
Com a alteração, o PMDB e o Bloco de Oposição no Senado deverão ganhar, cada um, um titular a mais na CPI. Atualmente, o PMDB tem quatro titulares e três suplentes, assim como o PFL. O PSDB tem dois titulares e um suplente, enquanto os partidos de oposição têm um titular e um suplente.
O PFL, único partido que ainda não indicou seus membros, deve fazê-lo nesta sexta-feira. A composição de suplentes não será alterada.
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