Previdência ampla

Previdência: governo quer tirar 38 milhões de brasileiros da informali

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20 de novembro de 2000, 23h00

As prostitutas brasileiras terão direito a receber aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A partir de agora, a Previdência elegeu as prostitutas como novo público alvo do Programa de Estabilidade Social, que tem o objetivo de trazer 38 milhões de trabalhadores da economia informal para o INSS.

Antes das prostitutas, a Previdência já começou um trabalho de filiação ao INSS e esclarecimento de vantagens da contribuição previdenciária para mães e pais-de-santo, caciques e pajés.

No caso das prostitutas, a Previdência explica que esse público precisa começar a se preocupar com o futuro e saber que pode garantir sua aposentadoria com o pagamento da contribuição para o INSS.

Além da aposentadoria, as prostitutas que se filiarem ao INSS também terão direito a receber outros benefícios previdenciários, como salário-maternidade, auxílio-doença e auxílio-doença.

O programa de inclusão das prostitutas no Programa de Estabilidade Social começou ontem, com uma palestra da Previdência na sede do Grupo de Mulheres Prostitutas da Área Central de Belém (Gempac), no Pará.

O programa foi criado em fevereiro já filiou mais de 1,6 milhão de novas pessoas ao INSS em todo o País. A informação é da coordenadora do Comitê Regional de Estabilidade Social no Pará, Maria Anísia Dantas Nery.

Segundo a Previdência, o objetivo do programa é fazer com esse público que atua na economia informal não fique desamparada ou dependa de caridade para se sustentar quando chegar à velhice.

Fonte: Folha On Line / Fabiana Futema

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