Coluna do DF

Presidente da OAB poderá se candidatar ao Senado em 2002

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8 de novembro de 2000, 23h00

O encontro entre o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Reginaldo Oscar de Castro, e o ex-deputado federal Augusto Carvalho resultou em novo agendamento: Castro irá almoçar com o líder do PPS, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes. No cardápio, sua candidatura a senador pelo Distrito Federal.

Aeroporto

Na última vez que o ex-técnico da seleção brasileira de futebol, Wanderley Luxemburgo, tentou embarcar para o exterior, foi indiciado por falsidade ideológica, já que seu passaporte é baseado em uma certidão de nascimento que ele próprio reconheceu ser falsa. Mas não foi sempre assim.

Sua ex-secretária, a estudante de Direito Renata Alves, afirmou que Luxemburgo tinha um esquema nos aeroportos, já que as malas em que levava dólares para o exterior nunca eram revistadas. Segundo ela, ele transferia dinheiro para outros países de 15 em 15 dias.

Mortos-vivos

Alguns senadores querem reviver a Subcomissão do idoso no Senado Federal. A Subcomissão, criada e presidida pelo ex-senador Luiz Estevão, claudicou por todo o epílogo de seu mandato, cassado no meio do ano. Nos últimos meses do primeiro semestre, as reuniões eram patéticas: além da inarredável claque de velhinhos, apenas Estevão aparecia por lá. Alguns senadores maldosos já apelidaram a Subcomissão: com seu ressurgimento, em vez dos velhos, vai cuidar dos mortos-vivos.

Boné

No depoimento à CPI do Futebol, Renata Alves afirmou que Luxemburgo gostava de dizer que não tinha limite para compra de automóveis, o que adorava fazer. De acordo com sua ex-secretária, Luxemburgo se gabava de ganhar comissão “até para usar boné”.

Compulsória maior

Não há consenso no Senado para a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) que eleva de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos magistrados. O governo quer estender a proposta para todos os funcionários públicos, mas a oposição, minoria, é contra e promete atrapalhar. A matéria volta à pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CCJ) na próxima quarta-feira.

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