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Agressores de Covas entram com habeas-corpus no STJ

15 de junho de 2000, 0h00

Por Redação ConJur

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Os professores que foram presos por agredir o governador de São Paulo, Mário Covas entraram, nesta quarta-feira (14/6), com pedido de habeas-corpus perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os três professores, Cláudio Augusto da Rocha, Cleosmire Gonçalves dos Santos e Marcos Roberto Menin foram recolhidos ao 13º Distrito Policial da capital, acusados de desacato a autoridade, danos ao patrimônio e resistência à ação da polícia militar.

O pedido de liberdade provisória dos agressores já tinha sido negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que manteve a decisão do juiz de 1ª instância.

“As infrações são graves na medida em que os indiciados, professores pagos pelo Estado, teriam como obrigação precípua ensinar e dar exemplo aos respectivos alunos de conduta condizente ao regime democrático”, afirmou o magistrado.

Ele acrescentou que “os requerentes registram antecedentes, inclusive por lesão corporal, demonstrando a necessidade da prisão para a garantia da ordem pública”.

A defesa dos professores, por sua vez, entende que “os pacientes não podem corporificar os eventuais excessos atribuídos ao movimento da classe a que pertencem, pagando por esses com seu bem mais caro – a liberdade”.

O relator da ação será o ministro Fontes de Alencar.