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Coluna do Rio: ex-diretor do Banco Nacional tem pena reduzida.

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16 de dezembro de 2000, 23h00

O ex-vice-presidente do extinto Banco Nacional, Clarimundo Santana, foi beneficiado pela redução de pena pelo TRF. Ele fora condenado a pagar 600 salários mínimos de multa e 4 anos e 8 meses de prestação de serviços à comunidade.

A pena pecuniária caiu para 300 salários e a prestação de serviços para 20 meses.

Clarimundo responde a outras ações pela não contabilização de recursos do banco no exterior de 1,8 milhão de dólares.

Toque feminino

A primeira-dama do Brasil, Dona Ruth, admite que fez “uma pressão” junto ao marido-presidente para que a vaga do ministro Octávio Gallotti no STF fosse preenchida por “uma mulher”

Lista de presença

O jornalista Antônio Pimenta Neves está dando aulas de inglês para os colegas de cadeia, em SP.

Mal assombrado

Dois anos atrás, o procurador Guilherme Schelb começou uma ação contra o banqueiro Cacciola. De férias, no Rio, entre um gole e outro de água-de-coco, levantou os olhos e deu de cara com o próprio.

Agora, novamente de férias, espera não se encontrar com Eduardo Jorge, Luiz Estevão, Ariel de Cunto…

Filme de suspense

A TV Globo jogou a toalha e não entrou no prazo previsto por lei com o agravo de instrumento na ação movida contra ela por uso indevido da imagem de Garrincha no filme Isto é Pelé.

A ação movida pelas filhas do jogador, que já rola na Justiça há 12 anos, baixará do STJ para 41ª Vara Cível do Rio para perícia e definição do valor da indenização a ser paga aos herdeiros.

Aula de história

“Um governante erra todos os dias, mas só se faz compreender e perdoar na medida em que no dia seguinte corrige os erros que cometeu na véspera”.

A frase, de Carlos Lacerda, é mais atual do que nunca.

Fast food

Jair Coelho, o Rei das Quentinhas, puxou uma cadeia para melhorar o marketing do governo do Estado, mas em momento algum deixou de fornecer aos refeições presídios.

Exceção para dois dias da última semana, em que o governo suspendeu o pagamento da fatura devidas ao fornecedor que, por sua vez, parou de alimentar os presos. Foi um bafafá.

De positivo, restou o fato de que o preço das quentinhas caiu quase 20%. Vai na próxima licitação para R$ 7,85 quando no começo do governo era de R$ 9,50. Jair Coelho não deve ficar contrariado quando o governo pratica preços justos. Até aqui, com valores superfaturados, os governos sentiram-se no direito de correr o pires para receber 20% do valor do contrato.

Todos ganham com o saneamento, inclusive o deputado Francisco Silva que terá menos peso para carregar.

A informação é da newsletter RaioXis.

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