Greve na Justiça alagoana

OAB pede ajuda ao STF para encerrar greve na Justiça alagoana

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3 de outubro de 1999, 23h00

O presidente da seccional alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Humberto Martins, vai pedir que o presidente do Supremo Tribunal Federal interceda junto aos servidores da Justiça de Alagoas para o encerramento da greve que já dura 14 dias.

É a segunda vez neste ano que os funcionários do Judiciário alagoano param suas atividades para reivindicar aumento de salário. A primeira greve foi realizada em junho.

Segundo Martins, os servidores estão pedindo um reajuste em torno de 100% de seus vencimentos e querem que o aumento seja aplicado retroativamente a 1994. O presidente da OAB alagoana afirma que apenas 5% da Justiça está funcionando no Estado.

A maior deficiência encontra-se nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, que são os mais procurados pela população.

Martins disse que apesar de o juiz Antônio Sapucaia ter considerado a paralisação ilegal, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Alagoas nada fez para resolver o problema. Para o presidente da seccional, “a intransigência do sindicato é incompreensível, pois existe o caminho legal para reivindicar reajustes nos salários dos servidores”.

A OAB de Alagoas também está cobrando providências do presidente do Tribunal de Justiça, Orlando Manso, para que sejam restabelecidos integralmente os serviços da Justiça.

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