Fuga de Nova York

STJ nega liberdade ao acusado pela morte de João Saboya

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28 de dezembro de 1999, 23h00

O artista plástico, Márcio Fonseca Scherer, acusado de matar o empresário João Alberto Saboya, continuará preso. A decisão foi tomada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio de Pádua Ribeiro, ao negar pedido de liminar em habeas corpus.

O crime ocorreu em março deste ano, no hotel Waldorf Astoria, em Nova York (EUA). A denúncia contra o artista foi baseada em gravações do circuito interno de TV do hotel.

As gravações registraram que Scherer foi o único a ter contato com o empresário antes do assassinato. Depois da descoberta do corpo, por um segurança do hotel, constatou-se o roubo de US$ 30 mil e de algumas jóias.

O Ministério Público também afirma que o artista antecipou seu retorno ao Brasil de sábado para domingo e depois de sua chegada mudou de Estado.

Os advogados de Scherer alegavam que o réu se apresentou às autoridades policiais e judiciárias espontaneamente, e possui residência e trabalho fixos.

Ao negar o pedido, o presidente do STJ determinou vista ao Ministério Público. O mérito do pedido de habeas corpus deverá ser julgado com o término do recesso forense.

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