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Justiça quer nova investigação sobre morte de juiz

22 de dezembro de 1999, 23h00

Por Redação ConJur

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O Ministério Público e a Justiça Federal rejeitaram a conclusão do inquérito da Polícia Federal sobre a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Pela versão dos policiais, não houve mandante do crime.

O inquérito havia sido concluído há duas semanas. O juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Cuiabá, determinou nova apuração do caso atendendo sugestão feita pelo procurador da República em Mato Grosso, José Pedro Taques.

Ele requisitou ao diretor-geral da Polícia Federal, Agílio Monteiro Filho, a nomeação de um novo delegado para investigar o assassinato.

Amaral foi encontrado morto, em setembro passado, no Paraguai. O juiz havia denunciado um suposto esquema de corrupção envolvendo a maioria dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso.

Para Schneider a PF do Mato Grosso passou a ser considerada sob suspeição ao afirmar que o caso estava encerrado sem que houvesse mandante.