We are the world se consolida como clássico entre operadores do Direito
9 de janeiro de 2020, 15h47
Notória carreira das letras, o Direito vem no Brasil se aproximando de ritmo, harmonia e melodia. Uma canção em específico encanta advogados, juízes e servidores e o rastilho de pólvora parece ter sido aceso. Chega de Saudade. A Bossa Nova Hermenêutica veio para ficar.
A música que vem tocando no coração dos operadores do Direito é "We Are The World", famosa nos anos 1980 por grudar nos ouvidos com o objetivo de arrecadar fundos para combater a fome na África. Composição de Lionel Richie com Michael Jackson e produção de Quincy Jones e Michael Omartian.
Os nomes lendários do pop e jazz não colocaram medos em nossos intrépidos músicos/bacharéis, que fizeram suas versões do tema.
A primeira é de 2016, interpretada pelos servidores e magistrados do Tribunal de Justiça do Sergipe. Levou o título de "Ai ai que bom". A segunda surgiu agora, em 2020, feita pela seccional do Acre da Ordem dos Advogados do Brasil e se chama "Eu e você".
Arranjos e execução
Ambas as versões optam pelo minimalismo no que se refere ao instrumental. Apenas um piano produzindo a cama de acordes e fornecendo fios melódicos.
A semelhança continua nos arranjos de vozes. Ambos optam pelo revezamento de lead vocals que culminam em um coro que remete à tradição da música negra de igreja dos Estados Unidos do começo do século 20.
Quanto à afinação, este consciente redator há que falar a verdade e dar o crédito aos nortistas. Os advogados acreanos se mostram mais seguros e em cima do tempo quando sozinhos. Juntos, no refrão, encaixam a harmonia com poder e vontade.
Mas os servidores e juízes sergipanos merecem menção honrosa. Como um trio atacando um tema de jazz em take único, jogam-se na canção de forma destemida e com paixão. O resultado é visceral.
Abaixo, as duas versões. Os vídeos estão hospedados no perfil do site Migalhas no YouTube.
TJ-SE
OAB-AC
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