Prerrogativa de foro

Caso das malas de Geddel vai ao STF por indício de envolvimento de deputado

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13 de setembro de 2017, 17h18

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, encaminhou para o Supremo Tribunal Federal o caso envolvendo as malas e caixas com mais de R$ 51 milhões atribuídas ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). Isso porque há a suspeita de envolvimento do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, com o dinheiro apreendido.

Arquivo/Agência Brasil
Dinheiro em malas tinha digitais de Geddel Vieira de Lima, segundo a Polícia Federal.
Arquivo/Agência Brasil

O ex-ministro é investigado devido a um suposto esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013 — período em que Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da instituição. Devido à apreensão do dinheiro ele foi preso na sexta-feira (8/9).

Na decisão em que envia o caso ao Supremo Tribunal Federal, o juiz Vallisney de Souza Oliveira explica que embora não existam indícios de que o deputado Lúcio Vieira Lima participou do esquema de fraude na Caixa, há "sinais de provas capazes de levá-lo a eventual indiciamento no delito de lavagem de dinheiro".

Como há no Supremo Tribunal Federal o entendimento de que compete apenas ao STF, e não ao juízo de primeiro grau, decidir pelo desmembramento das investigações, o juiz Vallisney de Souza Neto remeteu o caso ao Supremo.

Clique aqui para ler a decisão.

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