Com sigilo

Fachin homologa acordo de delação do doleiro Lúcio Funaro

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5 de setembro de 2017, 22h12

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, homologou nesta terça-feira (5/9) o acordo de delação premiada do empresário e doleiro Lúcio Funaro com a Procuradoria-Geral da República. Ele está preso há mais de um ano no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Com a homologação, caberá a PGR usar os fatos delatados pelo empresário nas investigações envolvendo os processos a que o colaborador está envolvido, podendo basear acusações contra parlamentares, ministros do governo e o presidente Michel Temer. O conteúdo da delação ainda continua sob sigilo. 

Funaro é processado pela Justiça Federal em Brasília em três investigações da Polícia Federal (greenfield, sépsis e a cui bono) que envolvem suspeitas de desvios de recursos públicos e fraudes na administração de quatro dos maiores fundos de pensão de empresas públicas do país: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios). O empresário também foi citado nas delações da JBS.

Funaro é testemunha-chave em processos que envolvem o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os ex-ministros Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima. Com informações da Agência Brasil

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