Confidencialidade preservada

Operação não afetou documentos de clientes, diz escritório de advogado preso

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18 de maio de 2017, 16h45

O escritório do advogado Willer Tomaz, preso por determinação do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, informou que o cumprimento de medida de busca e apreensão pela Polícia Federal nesta quinta-feira (18/5) não comprometeu documentos dos clientes da banca em Brasília.

Segundo a nota, os policiais pegaram somente material relacionado à operação. “Não foram comprometidos documentos dos clientes, pois a medida foi restrita a poucos arquivos relacionados com as investigações”, disse. Willer é acusado de tentar interferir no andamento da greenfield, que investiga os fundos de pensão. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma ainda que ele tentou interferir nas negociações delações premiadas com envolvidos no caso.

“A advocacia é uma profissão que visa a proteger o estado de direito. Por estar relacionado com combate para assegurar garantias individuais dos cidadãos está sujeita a acusações injustas. Os fatos noticiados na mídia hoje serão devidamente esclarecidos no curso das investigações”, diz o Willer Tomaz Advogados Associados. 

Nesta quinta, foram cumpridos também mandados de busca e apreensão no Congresso Nacional e no Tribunal Superior Eleitoral. Na corte eleitoral, as buscas foram na Procuradoria-Geral Eleitoral, que tem sede no mesmo prédio. O alvo foi o procurador da República Ângelo Goulart Villela, também preso nesta quinta. Todos os pedidos foram feitos pela Procuradoria-Geral da República com base na delação premiada do empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS. O jornal O Globo divulgou na quarta-feira (17/5) trechos da delação, que está sob sigilo.

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