Sem conexão

Cármen Lúcia nega pedido de Aécio para ser julgado por Gilmar Mendes

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10 de agosto de 2017, 17h39

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, negou pedido da defesa do senador Aécio Neves (PSDB) para que um dos inquéritos contra ele na corte fosse enviado ao gabinete do ministro Gilmar Mendes.

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Defesa de Aécio Neves apontava relação entre delações da Odebrecht e inquérito sobre desvios de Furnas, no setor elétrico.

A investigação foi aberta com base em colaborações premiadas de executivos da Odebrecht. Segundo delatores, o tucano recebeu propina para defender os interesses da empresa no chamado Projeto Madeira, que construiu as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia.

O advogado do senador, Alberto Toron, argumentou que o caso envolve setor elétrico, mesmo tema de outro inquérito relatado por Gilmar Mendes, no qual Aécio é investigado por desvios na diretoria de Furnas, uma das subsidiárias da Eletrobras.

Cármen Lúcia, porém, não viu conexão entre os casos e determinou que o inquérito — hoje nas mãos do ministro Edson Fachin, responsável por julgar questões da operação “lava jato” — seja encaminhado para o mesmo relator sorteado para tratar de outras cinco investigações sobre desvios nas obras do Projeto Madeira. Assim, Gilmar Mendes pode ser um dos possíveis sorteados. Com informações da Agência Brasil.

INQ 4.436

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