Operação "lava jato"'

Defesa de João Vaccari Neto rebate acusações de Marcelo Odebrecht

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14 de abril de 2017, 20h12

A defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto disse em nota que não são verdadeiras as afirmações de que ele sabia do pagamento de propina ao partido por meio de contratos da Odebrecht e que recebeu parte desse montante. Vaccari é representado pelo criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso.

As acusações partiram do ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht. Em sua delação premiada, o empresário afirmou que, além de Vaccari Neto, a ex-presidente Dilma Rousseff e a ex-presidente da Petrobras Maria das Graças Foster também sabiam das movimentações financeiras investigadas na operação "lava jato".

Leia a nota:

A defesa do Sr. João Vaccari Neto vem a público para reiterar que a informação do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, de que o Sr. Vaccari sabia sobre pagamento de propina ao PT, feitos pela empreiteira, não passam de afirmação de um Delator, sem qualquer base probatória, até porque não reflete a verdade. Palavra de Delator não é prova no processo penal brasileiro.

O que é verdade é que o Sr. Vaccari, cumprindo seu dever de tesoureiro, a partir de 2010, solicitava doações, a pessoas físicas e jurídicas, destinadas ao Partido dos Trabalhadores, todas elas legais, por via bancária, com emissão de recibos e sob fiscalização das autoridades competentes."

São Paulo, 13 de abril de 2017

Prof. Dr. Luiz Flavio Borges D'Urso

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