De volta à rotina

Greve dos bancários é encerrada em 16 estados e no Distrito Federal

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6 de outubro de 2016, 22h31

Os trabalhadores dos bancos privados, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil em 14 estados e no Distrito Federal decidiram pelo fim da greve, que já durava 31 dias, em assembleia na tarde desta quinta-feira (6/10).

Os bancos voltarão a funcionar normalmente nos seguintes estados: Acre, Amapá, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Piauí, Minas Gerais, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pernambuco, Alagoas, Pará e Ceará. No Rio de Janeiro e em São Paulo, os bancários da Caixa decidiram continuar de braços cruzados, ao contrário de seus colegas de outros bancos.

Na noite dessa quarta-feira (5/10), na 11ª rodada de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) tinha apresentado ao Comando Nacional dos Bancários um acordo que garantia reajuste de 8% e abono de R$ 3,5 mil em 2016.

Além dos reajustes salariais e de bonificação, o vale-refeição e o auxílio creche-babá serão atualizados em 10%, o vale-alimentação, em 15%. Em 2017, conforme a proposta, haverá correção integral da inflação acumulada, com aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.

Os bancários conquistaram também o abono de todos os dias parados. A extensão da licença paternidade subirá para 20 dias entrará na Convenção Coletiva de Trabalho, com validade de dois anos, a partir da definição do benefício fiscal pelo governo, informou o sindicato.

No início da campanha salarial, os trabalhadores reivindicavam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), vales alimentação e refeição e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Com informações da Agência Brasil.

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