Inquérito em andamento

Polícia investiga se procurador que estava preso em Porto Alegre cometeu suicídio

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7 de novembro de 2016, 15h56

A Polícia Federal ainda não concluiu o inquérito que apura a morte do procurador do Ministério Público Federal Pedro Antônio Roso, encontrado morto na última terça-feira (1º/11) na carceragem da Polícia Federal em Porto Alegre. Ele estava preso no local desde 2 setembro por suspeita de prática de estupro. O laudo pericial está a cargo do Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul.

Como não havia outros presos na carceragem, a polícia acredita que Roso tenha cometido suicídio. Seu encarceramento foi determinado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em um processo que tramita sob segredo de Justiça.

De acordo com o jornal Diário Gaúcho, que teve acesso ao boletim de ocorrência feito pela vítima contra o procurador, o crime teria acontecido no dia 26 de agosto. Segundo o documento, a mulher negou-se a fazer sexo com o procurador. Ele, então, a trancou no apartamento e a estuprou. Durante o ato, teria ainda ameaçado a mulher com uma arma e tentado sufocá-la diversas vezes. A defesa de Roso alegou que o procurador teve surto psicótico e sofre com problemas psiquiátricos, mas trabalhava normalmente.

O procurador da República já tinha respondido a outro processo por crime de trânsito, desacato e lesão corporal, em 2004. Anos depois, foi condenado pela lesão corporal, mas o crime prescreveu e não houve punição.

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