Foro paralelo

Para não serem julgadas por Moro, mulher e filha de Cunha recorrem ao Supremo

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23 de março de 2016, 19h35

A defesa de Cláudia Cruz e Danielle Cunha, respectivamente mulher e filha do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recorreu ao Supremo Tribunal Federal para pedir que elas não sejam julgadas pelo juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba e responsável pelos processos da operação “lava jato”. O pedido será julgado pelo ministro Celso de Mello.

De acordo com os advogados, apesar de não terem foro por prerrogativa de função, Cláudia e Danielle devem responder às acusações na corte devido à ligação com os fatos que envolvem Cunha. No último dia 15, o ministro Teori Zavascki atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República e desmembrou a investigação, deixando no Supremo somente a parte do inquérito referente ao presidente da Câmara.

A denúncia, apresentada neste mês contra o parlamentar, afirma que Cláudia e Danielle, que também são investigadas, foram beneficiadas pelos recursos que estavam depositados em contas na Suíça atribuídas a Cunha. Com informações da Agência Brasil

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