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Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta quarta-feiras

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5 de outubro de 2016, 12h28

A Odebrecht pagará multa acima de R$ 7 bilhões dividida em ao menos 15 anos, como parte de seu acordo de leniência negociado com a Procuradoria-Geral da República e que está na iminência de ser formalizado. O valor estabelecido tem como referência o pedido do Ministério Público Federal. As informações são do jornal Valor Econômico.


Recall de delações
As informações colhidas no acordo de delação premiada de executivos da Odebrecht terão impacto direto em colaborações firmadas até agora pela força-tarefa da operação “lava jato” com pelo menos outras duas empreiteiras, a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez. Ambas já foram informadas pelo Ministério Público sobre a necessidade de uma revisão em suas colaborações por causa de possíveis inconsistências ou sonegação de informações reveladas após a entrega dos anexos da proposta de delação da empreiteira baiana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Nova operação
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (4/10) a operação hidra de lerna, que investiga um suposto grupo criminoso responsável tanto pela possível prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia quanto por esquemas de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. Entre os alvos estão a construtora OAS, também investigada na “lava jato”, o diretório do PT na Bahia e a empresa de comunicação Propeg. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Acusações contra a imprensa
O desembargador Ivan Sartori, um dos responsáveis pela anulação do júri do massacre do Carandiru, sugeriu que a imprensa paulista recebe dinheiro do crime organizado. O magistrado também afirmou que ONGs de direitos humanos são financiadas com verbas do crime "Diante da cobertura tendenciosa da imprensa sobre o caso Carandiru, fico me perguntando se não há dinheiro do crime organizado financiando parte dela, assim como boa parte das autodenominadas organizações de direitos humanos", escreveu o desembargador em uma rede social. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Juízes no detector
O Tribunal de Justiça de São Paulo publicou nesta segunda-feira (3/10) um plano de segurança para os prédios do Judiciário que prevê, entre outras mudanças, a obrigatoriedade de revistas até mesmo em juízes e promotores. De acordo com a portaria, só serão desobrigados de passar por detectores de metal e revistas em "bolsas, pastas e similares" magistrados que atuam naquela unidade. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Dados cruzados
O Palácio do Planalto e Justiça Eleitoral irão assinar em breve cooperação para que o governo acesse a base de dados dos eleitores do Tribunal Superior Eleitoral — querem cruzar dados de beneficiários de programas. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.


OPINIÃO
Repensando a Constituição

O jornal Estado de S. Paulo defende que é hora de repensar a Constituição.Em editorial, a publicação afirma que pela série de vinculações que determinar, a Carta Magna limita a capacidade financeira do Estado e coloca o país na rota da insolvência fiscal, mesmo que a carga tributária tenha contínua expansão. “Esses 28 anos são também a comprovação empírica de que não basta assegurar tudo na lei, de forma idealista, sem ter disponibilidade de meios. Tal irrealismo simplesmente trava o Estado. Tem-se agora oportunidade única para debater e reformar corajosamente a Constituição de 1988. O Brasil merece e a realidade exige esse debate”, escreveu o jornal .


CNJ promissor
A atuação da ministra Cármen Lúcia em sua primeira sessão como presidente do Conselho Nacional de Justiça foi elogiada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ela demonstrou que irá acelerar a tramitação dos processos administrativos envolvendo sindicâncias, reclamações e punições disciplinares exemplares, o que, segundo a publicação, não era hábito de seu antecessor, o ministro Ricardo Lewandowski. “Na primeira sessão plenária do CNJ que presidiu, a nova presidente do órgão primou pelo realismo de seus diagnósticos, pela precisão de suas propostas e, principalmente, pela aversão a toda e qualquer forma de corporativismo. Se continuar agindo dessa forma, ela dará uma contribuição inestimável para modernizar as atividades de controle administrativo do Poder Judiciário”, escreveu o jornal.

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A Justiça e o Direito nos jornais desta quarta-feira

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19 de dezembro de 2012, 10h01

O presidente do Senado, José Sarney, confirmou a convocação de sessão do Congresso Nacional para esta quarta-feira (19/12), às 12h, com objetivo de votar milhares de vetos presidenciais pendentes. A medida pode viabilizar o exame do veto parcial da presidente Dilma à Lei dos Royalties, que foi suspenso depois de decisão liminar do ministro do STF, Luiz Fux, considerando inconstitucional a aprovação de regime de urgência para a matéria e determinando que a apreciação dos vetos seguisse a ordem cronológica de chegada ao Congresso. As informações são da Agência Senado.


Aumento para ministros
O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (18/12), propostas que reajustam em 5% o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal e do procurador-geral da República. A remuneração dos 11 membros da corte e do chefe do Ministério Público devem passar de R$ 26.737,13 para R$28.059,28. Os projetos seguem agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. O aumento vale a partir de 1º de janeiro de 2013 e gera efeito cascata na magistratura e na procuradoria, já que os salários de juízes e procuradores são vinculados aos dos ministros do Supremo. As informações são do G1.


MP das elétricas
O plenário do Senado também aprovou a Medida Provisória 579, que prorroga as concessões do setor elétrico e reduz a conta de luz a partir do início de 2013. A proposta, que foi transformada no Projeto de Lei de Conversão 30/2012, já havia sido aprovada pelos deputados e, como não foi alterada pelos senadores, não terá de voltar à Câmara. A votação foi simbólica e, agora, o texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. As informações são da Agência Estado.


Rigidez na Lei Seca
Outro projeto que segue para sanção da presidente Dilma Rousseff, após aprovação do plenário do Senado, é o que altera o Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e acaba com impasses na comprovação da direção sob efeito de álcool. Motoristas flagrados alcoolizados serão submetidos, além da sanção administrativa, a uma multa maior do que a aplicada atualmente. Hoje, recai sobre eles uma multa de R$ 957,70. O valor passa para R$ 1.915,40, além de cobrar o dobro disso, R$ 3.830,80, em casos de reincidência em um período de 12 meses. As informações são do portal iG.


Kukina aprovado
Com 58 votos a favor e cinco contrários, o plenário do Senado aprovou a indicação de Sérgio Luiz Kukina para ministro do Superior Tribunal de Justiça. Ele ocupará vaga destinada ao Ministério Público, em decorrência da aposentadoria do ministro Hamilton Carvalhido, em maio. Procurador de Justiça no Paraná, Sérgio Kukina já havia sido sabatinado e aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no último dia 29 de novembro. As informações são da Agência Senado.


Falta de transparência
Reclamações sobre falta de transparência nos contratos e mudanças frequentes nas regras para resgatar pontos levaram o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor a notificar 29 grandes empresas que têm programas de fidelidade. São companhias aéreas, bancos, farmácias, hotéis, livrarias. Elas terão dez dias para enviar várias informações ao departamento. Nesta primeira fase, os contratos serão avaliados e têm que estar de acordo com o Código de Defesa do consumidor. Depois de notificadas, as empresas que não cumprirem a lei serão multadas. As informações são do G1.


OPINIÃO
Descaso habitual
A democracia brasileira evoluiria se deputados e senadores fossem tão exigentes no cumprimento de seu dever quanto têm sido para cobrar contenção do Supremo Tribunal Federal, afirma a Folha de S.Paulo em editorial. O jornal critica o fato de senadores e deputados descumprirem o prazo para votação dos vetos, que deveria ser de no máximo 30 dias. “Deputados e senadores descumprem esse mandamento constitucional impunemente há anos (a emenda com a norma vigente é de 2001). Tal comando, veja-se a ironia, foi fixado na Carta pela vontade do Congresso, no intuito de evitar a usurpação pelo Executivo de prerrogativas do Legislativo”, afirma o jornal. Ao concluir o editorial, o jornal ressalta que “não cabe, portanto, condenar a intromissão do Supremo nesse caso dos royalties. Cabe sim, mais uma vez, lamentar o descaso renitente de deputados e senadores com suas obrigações elementares”.


Ato incontestável
O jornal O Estado de S. Paulo afirma, em editorial, que a decisão do Supremo no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, é um ato de incontestável legitimidade do mais alto tribunal do país ao qual a Constituição atribuiu a prerrogativa e o dever de dar a última palavra sobre a aplicação do seu texto. Para o jornal, é inconcebível que a Câmara dos Deputados deixe de fazer a sua parte na consolidação institucional da República. “O respeito pela Casa não virá de arroubos corporativos de confrontação. E sim do acatamento limpo e sereno de um ato jurídico perfeito”, conclui.


Interesse da minoria
Em editorial, o jornal O Globo também trata da decisão do Supremo no caso mensalão. Para o jornal, a polêmica não vale uma crise institucional. “Ela só interessa a uma minoria, a mensaleiros condenados. Estes que acionem seus advogados.” O editorial diz que a estabilidade política e a segurança jurídica do país não podem ficar subordinadas a um punhado de pessoas condenadas por sua mais alta Corte, sejam políticos da aliança partidária no poder ou não. “E fez bem o ministro Celso de Mello ao incluir, em seu voto, a advertência de que descumprir decisão do Tribunal é crime de prevaricação, previsto no Código Penal”, ressalta.


Casa de loucos
Em outro editorial, o jornal O Globo diz que “da maneira obsessiva e temperamental que o Congresso tem tratado a questão dos royalties do petróleo, o Rio de Janeiro vai acabar tendo de pedir socorro às Nações Unidas para se defender da covardia que a maioria dos parlamentares vem promovendo contra os estados que respondem por quase 90% da produção de óleo e gás no país”. Para o editorial, os argumentos econômicos e financeiros foram desconsiderados. Segundo O Globo, “a situação é tão esdrúxula e dramática que qualquer ministro do STF, não apenas Luiz Fux, acataria o pedido de liminar, pois de fato não cabe qualquer urgência nessa avaliação do veto, e só mesmo uma motivação política obsessiva e tresloucada é capaz de explicar o que está ocorrendo”. “Os fatos traduzem muito bem esse massacre. Por iniciativa de seus dirigentes – tendo à frente um ex-presidente da República, do qual se deveria esperar atitudes em prol da paz federativa – o Congresso ameaça avaliar, em uma única sessão, irresponsavelmente, mais de três mil vetos só para que a questão dos royalties entre em pauta. É algo sem pé, nem cabeça, inédito na História. É como se o Congresso tivesse virado uma casa de loucos”, conclui.

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A Justiça e o Direito nos jornais desta quarta

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18 de janeiro de 2012, 10h16

Ao menos sete dos 15 integrantes do Conselho Nacional de Justiça defendem mudanças de regras que, na prática, retiram poder da presidência do órgão, hoje ocupada por Cezar Peluso, também presidente do Supremo Tribunal Federal. A maioria dos conselheiros, 10 dos 15, afirmou ainda que vai defender as alterações para tornar o CNJ mais democrático e transparente. É necessário pelo menos o apoio de oito conselheiros para as alterações nas normas. Eles pretendem tratar, na primeira sessão do ano, no próximo dia 26, de dois textos discutidos nos bastidores. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Movimentações suspeitas
As maiores movimentações financeiras atípicas realizadas por integrantes de tribunais do Rio de Janeiro e de São Paulo entre 2000 e 2010 já foram investigadas pela polícia e levaram a prisões, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda. O levantamento do Coaf foi usado pelo Conselho Nacional de Justiça para preparar apurações em 22 tribunais, a começar pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O trabalho foi interrompido por liminares do Supremo Tribunal Federal. As informações são dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo.


Toga corporativista
O ex-presidente da associação que comanda os ataques contra o Conselho Nacional de Justiça, o juiz Mozart Valadares Pires vai na contramão da entidade que dirigiu de 2008 a 2010, defende o CNJ e diz que as corregedorias dos tribunais atuavam de forma ineficiente e corporativista. Em artigo ainda inédito, Pires afirma que o CNJ muda a "sensação de que o Judiciário e nós, juízes, estávamos acima do bem e do mal" e diz que o "esforço" do conselho é "muitas vezes incompreendido" por magistrados. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Contrato suspenso
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, suspendeu contrato de R$ 1,488 milhão firmado no final de 2011 pelo Conselho Nacional de Justiça. Trata-se do terceiro contrato assinado pelo CNJ no apagar das luzes de 2011 alvo de polêmicas. As suspeitas de irregularidades provocaram um motim no conselho contra o secretário-geral da Presidência, Fernando Florido Marcondes, responsável pelas licitações e homem de confiança do presidente do CNJ, Cezar Peluso. Conselheiros pedirão, na próxima semana, explicações sobre os contratos. Se considerem as respostas insatisfatórias, alguns deles admitem pedir formalmente a destituição do secretário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Sem licitação
O jornal O Estado de S. Paulo diz que o governo da presidente Dilma Rousseff manteve a tendência do antecessor de priorizar gastos públicos feitos sem licitação, opção criticada pelos órgãos de controle interno e que limita a competição entre fornecedores. Segundo os dados mais recentes do Ministério do Planejamento, as compras e contratações de serviços com dispensa ou inexigibilidade de licitação cresceram 8% em 2011, atingindo R$ 13,7 bilhões na administração federal, autarquias e fundações.


Corte no Orçamento
A tesourada que a equipe econômica será obrigada a dar no Orçamento da União de 2012, para ajudar o Banco Central a conter a inflação, atingirá em cheio os investimentos que a presidente Dilma Rousseff quer turbinar, conta o jornal O Globo. Os cortes devem ser anunciados ainda este mês e serão tema central da segunda reunião ministerial do governo Dilma, na segunda-feira. Já se sabe que o corte vai variar de um mínimo de R$ 32 bilhões (valor em que o Orçamento foi inflado pelo Congresso) a R$ 60 bilhões. Dilma já pediu a todos os ministros um levantamento do que é prioritário nas pastas para dimensionar o corte. 


Compra de emendas
O jornal Folha de S.Paulo conta que o governo paulista lançou duas medidas para tentar dar transparência a seus gastos: um cadastro de entidades com as quais mantém convênios e um portal que reúne informações sobre despesas do Estado. As medidas apresentadas nesta terça-feira (18/1) haviam sido anunciadas em novembro do ano passado, depois de o deputado estadual Roque Barbiere (PTB) levantar suspeitas sobre fraudes na indicação de emendas na Assembleia Legislativa. Segundo ele, até 30% dos deputados paulistas enriqueceram negociando com prefeituras e empresas a destinação de verbas do Estado. A Comissão de Ética da Assembleia investigou o caso, mas a apuração foi encerrada sem conclusões. Outro procedimento, ainda em andamento, ficou a cargo do Ministério Público Estadual.


Encomenda de emendas
O jornal Correio Braziliense diz que o favorecimento à família Coelho vai além das ações do Ministério da Integração Nacional. O deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE) destinou recursos de duas emendas parlamentares a hospitais de seu tio-avô, Augusto de Souza Coelho. Augusto é diretor-presidente da Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami), uma entidade privada que faz atendimentos médicos em Petrolina (PE) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que também oferece consultas e exames particulares. A primeira emenda, de R$ 200 mil, previu dinheiro do Orçamento da União de 2011.


Emenda 29
O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Ciro Simoni, admitiu nesta terça-feira (17/1) que, a partir das novas regras estabelecidas com a regulamentação da Emenda 29, o estado não terá condições este ano de destinar 12% de sua receita para o setor. O secretário disse contar com a compreensão da União e afirmou que a Emenda 29 prevê um período para que os estados se adequem. Nos cálculos do governo do Rio Grande do Sul para investimento em Saúde estavam contabilizados valores repassados a rubricas agora proibidas, como pagamento de inativos e do plano de saúde estadual dos funcionários públicos. Em 2011, o governo gaúcho destinou à Saúde R$ 1,509 bilhão. As informações são do jornal O Globo.


Assassinato da deputada
O ex-deputado Talvane Albuquerque negou nesta terça-feira (18/1) em depoimento ao tribunal do júri a acusação de mandar matar a deputada Ceci Cunha (PSDB-AL), em dezembro de 1998, para ficar com o seu mandato na Câmara dos Deputados. Talvane e outros quatro réus estão sendo julgados pelo crime desde segunda-feira (16/1) em Maceió. Na chacina, morreram também o marido de Ceci e outro dois parentes. Em seu depoimento, que até o início da noite de ontem não havia terminado, Talvane disse que foi atraído pelo pistoleiro Maurício Guedes para uma conversa, que foi gravada e depois usada para incriminá-lo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Sem benefícios
O governo do Rio de Janeiro está cobrando ICMS de atacadistas que aproveitaram, por quase seis anos, de dois benefícios fiscais cumulativamente. Um decreto publicado nesta terça-feira (17/1) determina a escolha de um dos regimes diferenciados de tributação e o pagamento do imposto que deixou de ser recolhido. De acordo com Decreto nº 43.425, as empresas poderão parcelar a dívida em até 12 vezes consecutivas. A Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-RJ) deverá ainda definir se haverá isenção de multas e juros. As informações são do jornal Valor Econômico.


Norma Inconstitucional
Questionada judicialmente, a norma que bloqueia a emissão de nota fiscal eletrônica foi editada pela Prefeitura de São Paulo para conter o avanço da inadimplência de Imposto sobre Serviços (ISS), segundo informa o jornal Valor Econômico. De acordo com o secretário de finanças do município, Mauro Ricardo Machado Costa, a taxa de inadimplência passou de 3,5% em 2010 para 5,37% em 2011. Cerca de 1,7 mil contribuintes, de acordo com ele, já procuraram a prefeitura para quitar ou parcelar débitos que somam R$ 70 milhões. As empresas afetadas, entretanto, têm recorrido à Justiça para liberar a emissão de suas notas fiscais. Pelo menos três empresas já conseguiram liminares com o argumento de que a medida viola a Constituição. Leia mais aqui na ConJur.


Contra lei
O jornal Folha de S.Paulo conta que a Wikipedia, enciclopédia colaborativa na internet, anunciou que sua versão em inglês ficará fora do ar por 24 horas, a partir desta quarta-feira (18/1), em protesto contra a Sopa (sigla em inglês para "lei contra a pirataria on-line"), em debate no Congresso dos EUA. Segundo o fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, a legislação em discussão "coloca em risco a liberdade de expressão nos EUA e fora deles e abre um precedente assustador de censura à internet".


Homicídio múltiplo
Uma conversa telefônica divulgada nesta terça-feira (17/1) pelo jornal italiano "Corriere della Sera" revela que Francesco Schettino, comandante do Costa Concordia, abandonou o navio antes da retirada de todos os passageiros e se recusou a atender às ordens da Capitania dos Portos para que retornasse a bordo. O acidente já soma 11 mortes confirmadas; há ao menos 24 desaparecidos.O navio naufragou na última sexta-feira próximo à ilha de Giglio, na costa da Itália, após colidir com uma rocha. A juíza Valeria Montesarchio ordenou nesta terça-feira (17/1) a prisão domiciliar de Schettino, que estava detido desde sábado. Ele é acusado de homicídio múltiplo culposo (sem intenção), naufrágio e abandono de navio, podendo ser condenado a até 15 anos de prisão. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Próteses adulteradas
Com o escândalo de próteses mamárias adulteradas envolvendo duas marcas estrangeiras, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer tornar mais dura a entrada dos produtos no mercado brasileiro. A agência reguladora quer exigir teste de qualidade lote a lote dos implantes de seio antes de liberar a venda. A ideia ainda será colocada em consulta pública, que começa nesta quarta-feira, 18, com a publicação no Diário Oficial da União, e vai até 16 de fevereiro deste ano. No período, a população pode opinar sobre a proposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Regras alteradas
Uma determinação da Secretaria Municipal de Fazenda do Rio de Janeiro está preocupando empresas que alugam bens móveis, como máquinas, veículos e embarcações. A Instrução Normativa nº 15, publicada em 13 de janeiro, traz novas regras sobre a tributação dessa atividade, segundo informa o jornal Valor Economico. O texto diz que a locação de bens móveis "pura e simples" não está sujeita à cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS). Segundo a norma, locação "pura e simples" é aquela desacompanhada de qualquer prestação de serviço. O problema é que, ao fazer essa ressalva, o texto abre brecha para a incidência do ISS sobre a locação de bens móveis acompanhada de um serviço.


Doações irregulares
O jornal Valor Econômico informa que uma troca de e-mails entre diretores do PanAmericano dá indícios de que o banco pode ter feito doações irregulares para a campanha eleitoral do PSDB em Alagoas em 2010. Os e-mails foram encontrados pela Polícia Federal nos arquivos apreendidos na sede da instituição, que pertencia ao empresário e apresentador Silvio Santos e foi vendida ao BTG Pactual após a descoberta de um rombo de R$ 4,3 bilhões no patrimônio do banco. Neles, diretores do PanAmericano avaliam uma suposta proposta feita pelo governo de Alagoas para negociar uma dívida do Estado com o banco em troca de uma "taxa de intermediação" de 25% sobre o valor devido – retorno que poderia ser pago por meio de doação para a campanha do partido.


Salários Extras
A Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni) divulgou nota pública cobrando esclarecimentos do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, e de outras autoridades sobre o recebimento de remuneração em decorrência de participação em conselhos de empresas públicas, de sociedades de economia mista e de companhias privadas. De acordo com reportagem do Correio Braziliense, ministros e secretários de Estado estão engordando os salários com extras em conselhos de empresas em que a União tem algum tipo de participação direta ou indireta. A AGU informou que não dará declarações sobre o assunto.


Circulação proibida
Para evitar congestionamentos da Rodovia dos Tamoios, que liga São José dos Campos – e as Rodovias Presidente Dutra e Carvalho Pinto – às cidades do litoral norte paulista, o governo não só renovou nesta terça-feira (17/1) a restrição ao trânsito de caminhões pesados durante os fins de semana de janeiro e fevereiro como aumentou o pacote de proibições para os dias de feriados prolongados até o fim deste ano e respectivas vésperas. A medida prioriza os carros de passeio – turistas da capital e da região do Vale do Paraíba que vão às praias, segundo portaria do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão da Secretaria de Estado de Logística e Transportes.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

COLUNA
Estranha no ninho
A colunista "Monica Bergamo", do jornal Folha de S.Paulo, conta que Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), réu no processo do mensalão, e crítica contumaz do PSDB nas redes sociais, foi ao debate dos pré-candidatos tucanos a prefeito de SP, anteontem. "Tinha muito preconceito com o partido, mas fiquei surpresa com a participação feminina nos diretórios", diz ela.

Descumprimento judicial
O editorial do jornal O Estado de S. Paulo conta que o descumprimento das decisões judiciais por parte de movimento sociais, especialmente nas ações de reintegração dep osse, tornou-se rotina nos anos eleitorais. Os invasores de propriedades privadas se recusam a sair pacificamente da área. "Em vez disso, buscam o confronto com a polícia, para que possam ganhar espaço na mídia e apresentar-se como vítima da ‘opressão das elites’ e da violência dos governos locais. Desta vez, o palco escolhido é uma gleba situada em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, e invadida em 2004.

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