Universidade do Porto entra para a Rede de Direito Civil Contemporâneo

A Rede de Direito Civil Contemporâneo tem um novo e ilustre membro: a Faculdade de Direito da Universidade do Porto, em Portugal. Com essa nova parceria, o grupo de pesquisa conta agora com 14 universidades públicas nacionais (USP, UFMG, UFPR, UFRGS, UFSC, UFPE, UFF, UFC e UFMT) e internacionais (Humboldt-Berlim, Coimbra, Lisboa e Girona).

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O professor associado Luís Miguel Pestana de Vasconcelos, atual diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, e a professora-assistente Rute Teixeira Pedro serão os responsáveis por gerenciar a participação da instituição na Rede de Direito Civil Contemporâneo. Os dois professores foram bolsistas do Instituto Max-Planck de Direito Privado Comparado e Internacional, de Hamburgo, Alemanha.

Pestana de Vasconcelos é especialista em Direito Privado, com ênfase no Direito Comercial e no Direito Falimentar. Rute Teixeira Pedro dedica-se à Responsabilidade Civil e ao Direito Médico. Dentre os civilistas famosos também figura o professor Manuel António Carneiro da Frada, pioneiro no estudo do princípio da confiança, que é muito utilizado na doutrina brasileira.

Experiência e pesquisa
Com 105 anos de existência, Universidade do Porto é a segunda maior de Portugal e está entre as 200 melhores instituições de ensino internacionais no ranking QS World University. Já a Rede de Pesquisa de Direito Civil Contemporâneo é um consórcio envolvendo grupos, institutos e centros de pesquisa no Brasil, na Alemanha, na Espanha e em Portugal.

A Rede já trouxe ao Brasil vários de seus integrantes, como Reinhard Zimmermann, Stefan Grundmann, Paulo Mota Pinto, Dario Moura Vicente e Antonio Pinto Monteiro, além de editar a Revista de Direito Civil Contemporâneo, publicada pela Thomson Reuters-Revista dos Tribunais.

Na ConJur, a Rede possui a coluna Direito Civil Atual, coordenada pelos professores Ignacio Poveda, Otavio Luiz Rodrigues Junior, José Antonio Peres Gediel, Rodrigo Xavier Leonardo e Rafael Peteffi da Silva, além dos ministros Humberto Martins, Luís Felipe Salomão e Antonio Carlos Ferreira, do Superior Tribunal de Justiça.