Abertura de inquérito

Janot pede para PF investigar vazamento de pedidos de prisão de peemedebistas

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15 de junho de 2016, 12h21

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou na segunda-feira (13/6) ofício à diretoria da Polícia Federal pedindo a abertura de inquérito para investigar o vazamento de informações dos pedidos ao Supremo Tribunal Federal para prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por tentativa de obstrução das investigações da operação "lava jato".

A informação sobre o pedido de prisão foi divulgada na semana passada pelo jornal O Globo e confirmada pela ConJur. Nesta terça-feira (15/6), o ministro Teori Zavascki negou os pedidos de prisão de Renan Calheiros, Romero Jucá e do ex-presidente José Sarney. Também negou o pedido de diligência de busca e apreensão em endereços dos três e determinou a divulgação dos depoimentos do acordo de delação premiada do ex-presidente da BR Distribuidora Sérgio Machado.

Elza Fiúza/ABR
Rodrigo Janot negou que vazamento de informações sobre pedido de prisão de cúpula do PMDB tenha partido do MPF.

Na sexta-feira (10/6), ao participar do encerramento de um encontro com representantes do Ministério Público Federal, em Brasília, Janot negou que o vazamento de informações sobre os pedidos de prisão tenha partido do MPF.

Na ocasião, sem citar nomes, o procurador rebateu críticas sobre o anúncio do vazamento. “Não posso deixar de mencionar insinuações maledicentes que pululam na imprensa desde o início desta semana. Figuras de expressão nacional, que deveriam guardar imparcialidade e manter decoro, tentam disseminar a ideia estapafúrdia de que o procurador-geral da República teria vazado informações sigilosas para, vejam o absurdo, pressionar o Supremo Tribunal Federal e obrigá-lo a decidir em tal ou qual sentido, como se isso fosse verdadeiramente possível.” Com informações da Agência Brasil.

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