Divórcio judicial

Guarda de cachorros e gatos torna-se desafio para juízes na Itália

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30 de julho de 2016, 9h55

Na Itália, a cada ano, pelos menos 4 mil casais que estão se divorciando brigam na Justiça para saber quem vai ficar com o animal de estimação da família. O número foi revelado pela Associação dos Advogados de Família Italianos. Como não existe nenhuma lei no país sobre o assunto, cada juiz decide de acordo com a sua vontade, diz a entidade.

O presidente da associação, Gian Ettore Gassani, acredita que as disputas pela guarda de cachorros, gatos e até tartarugas acontece porque os italianos têm preferido ter um animal de estimação do que um filho. A Itália tem uma taxa de natalidade bastante baixa, chegando a ser menor do que a taxa de mortalidade.

Todo o instinto materno e paterno é dedicado ao bicho, explica Gassani. O resultado disso é que, quando o casal decide se separar, cabe aos juízes decidir não só a guarda do animal, mas também fixar pensão para cobrir os gastos com o bichinho e estabelecer direito de visita.

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