Doações eleitorais

CNJ analisa se abre investigação sobre campanha de Eliana Calmon ao Senado

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27 de dezembro de 2016, 11h12

A Corregedoria Nacional de Justiça pode abrir um procedimento para investigar o financiamento da campanha da ministra Eliana Calmon ao Senado por construtoras.

O corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, pretende avaliar se houve violação à Lei Orgânica da Magistratura (Loman) ou ao Código de Ética no fato de ela ter recebido dinheiro de empresas constantemente envolvidas em processos judiciais no Superior Tribunal de Justiça, ao qual a ministra pertencia.

O financiamento em si não deve trazer problemas à ministra. O que deve ser apurado é se ela favoreceu os doadores enquanto era ministra. De acordo com a prestação de contas da campanha dela à Justiça Eleitoral, a ministra recebeu quase R$ 900 mil da OAS e de seu fundador, Carlos Suarez, da Odebrecht, da Andrade Gutierrez e de outras duas empreiteiras.

A ministra se candidatou a senadora em 2014, pelo PSB da Bahia. Mesmo antes de se aposentar e oficializar sua candidatura, ela já anunciava que tentaria se tornar senadora, para trabalhar pela magistratura de dentro do Congresso.

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