Atraso tecnológico

Nenhum tribunal tem excelência em tecnologia da informação, diz CNJ

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2 de dezembro de 2016, 16h24

Nenhum tribunal do Brasil tem um nível excelente em Tecnologia da Informação e Comunicação. É o que aponta o resultado de um estudo feito pelo Conselho Nacional de Justiça sobre o progresso tecnológico das cortes brasileiras. De acordo com as informações prestadas ao CNJ por todos os tribunais do país, foram atribuídas menções para classificar a situação das cortes em relação a governança, gestão e infraestrutura da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Entre os tribunais superiores, aquele que se saiu melhor foi o Tribunal Superior do Trabalho, mesmo tendo seus serviços classificados satisfatório. Quanto aos tribunais regionais federais, o que está melhor posicionado é o da 4ª Região, que atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O TRF-2 (Rio de Janeiro) e o TRF-5 o (Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe) apresentaram as piores avaliações, sendo os únicos da categoria considerados com nível baixo de eficiência em tecnologia e comunicação.

Abaixo, o levantamento de todos os tribunais do Brasil:

Os questionamentos se referem a políticas, ao planejamento, às competências e ao desempenho das pessoas, ao controle de gestão, à integração e ao nivelamento dos sistemas e aos serviços de infraestrutura, entre outros aspectos.

Cada tribunal recebeu um Índice de Governança de TIC, elaborado com base em sete dimensões, como o nível de políticas e planejamento da corte na área. O cálculo desse índice foi concebido pelo Comitê Nacional de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário, composto de representantes dos tribunais superiores, da Justiça estadual, Conselho da Justiça Federal (CJF), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Tribunais superiores: 

Tribunais regionais federais:

Tribunais regionais do trabalho:

Tribunais regionais eleitorais:

Tribunais de Justiça:

Tribunais militares:

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