Falta homologar

Chefe de gabinete de Delcídio do Amaral fecha acordo de delação premiada

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8 de abril de 2016, 18h38

O chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira Rodrigues, fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O documento está com o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, para homologação.

Ele foi preso preventivamente em novembro de 2015 e solto em 18 de fevereiro deste ano. É acusado de atrapalhar as investigações da operação “lava jato”, que investiga desvio de verbas da Petrobras. Delcídio e Diogo foram gravados em uma reunião oferecendo dinheiro ao filho de Nestor Cerveró, Bernardo, para tentar demover o executivo de assinar uma colaboração com o MP. O advogado Edson Ribeiro, que defendia o ex-diretor da Petrobras, também participou do encontro.

Em 14 de março, o ministro Teori homologou o acordo de delação premiada do senador (preso e liberado junto com Diogo). O documento possui 21 termos de declarações do parlamentar, nos quais ele aponta, de acordo com a PGR, "crimes praticados pelas organizações criminosas no âmbito do Palácio do Planalto, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, do Ministério de Minas e Energia, e da companhia Petróleo Brasileiro S/A, entre outras".

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