Crime contra honra

AGU vai processar IstoÉ por reportagens que dizem que Dilma "está fora de si"

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2 de abril de 2016, 17h58

A Advocacia-Geral da União pedirá ao Ministério da Justiça que determine a abertura de inquérito contra a revista IstoÉ para apurar a ocorrência de crime de ofensa contra a honra da presidente Dilma Rousseff. A AGU também informou que acionará o Judiciário para pedir direito de resposta, com “o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas”. “Eventuais ações judiciais de reparação por danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidente.”

Os processos foram motivados pela reportagem Os 7 crimes de Dilma, publicada na edição da quarta-feira (30/3) da IstoÉ. De acordo com o texto, Polícia Federal, Ministério Público e Justiça Eleitoral “já reúnem elementos para enquadrar a presidente em pelo menos sete crimes”.

A edição anterior, do dia 23 de março, trouxe a manchete Basta!, na qual a revista afirma que os “diálogos interceptados pela ‘lava jato’ mostram que a presidente Dilma agiu para obstruir a Justiça, o que configura crime de responsabilidade, e sua permanência no cargo torna-se insustentável”.

Na sexta-feira (1°/4), a revista publicou outra manchete sobre Dilma, mas em seu site. Com o título Uma presidente fora de si, a reportagem fala que “os últimos dias no Planalto têm sido marcados por momentos de extrema tensão e absoluta desordem com uma presidente da República dominada por sucessivas explosões nervosas, quando, além de destempero, exibe total desconexão com a realidade do país”. Na reportagem, a publicação diz que “Dilma Rousseff perdeu também as condições emocionais para conduzir o governo”.

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