Falou, saiu

Lobista ligado a José Dirceu é solto após fazer acordo de delação premiada

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2 de novembro de 2015, 13h43

Foi solto na manhã desta segunda-feira (2/11) o lobista Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura, preso por conta das investigações da operação “lava jato”. De acordo com o Ministério Público Federal, Moura representava o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na Petrobras — ele é acusado de receber parte da propina paga pelas empreiteiras por contratos na petrolífera. As informações foram confirmadas pela Polícia Federal ao portal de notícias G1.

Fernando Moura é réu perante a Justiça e responde por organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Detido desde o dia 3 de agosto em carcerária da PF em Curitiba, o lobista homologou um acordo de delação premiada com a Justiça Federal do Paraná no dia 20 de setembro.

O acordo previa três meses de regime fechado e, depois, de 12 a 18 meses em regime semiaberto diferenciado, tendo que permanecer em casa das 20h às 6h, além de prestar serviços à comunidade.

Os procuradores ainda afirmam que o nome de Renato Duque para ocupar o cargo de diretor de serviços da estatal teria sido sugerido por Fernando Moura a Dirceu. Ainda segundo o MPF, o lobista Milton Pascowitch e seu irmão José Adolfo Pascowitch efetuaram pagamentos tanto a Fernando Moura "como a pessoas a ele ligadas, como seu irmão Olavo, seu filho Leonardo, suas filhas Lívia e Anitta e o sobrinho Tiago".

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