Monitoramento on-line

Google pode ser obrigado a indenizar usuário do Safari por violar privacidade

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29 de julho de 2015, 12h15

A Suprema Corte do Reino Unido vai decidir se os usuários do Safari, navegador usado nos aparelhos da Apple, têm direito de receber indenização do Google por quebra de privacidade. Por quase um ano, os usuários do Safari foram monitorados pelo Google, que usava as informações para oferecer anúncios direcionados às preferências de cada um.

O tribunal reconheceu nesta terça-feira (28/7) que o monitoramento, que ocorreu de meados de 2011 a fevereiro de 2012, foi ilícito. Agora, a corte terá de decidir se a violação de privacidade deve ser compensada financeiramente. Ainda não há data prevista para o julgamento, que só deve acontecer no próximo ano.

A quebra de privacidade foi descoberta e revelada por um pesquisador. Uma brecha no navegador permitia que o Google monitorasse os sites frequentados e traçasse um perfil dos usuários, para então disponibilizar direcionados.

Nos Estados Unidos, o Google concordou em pagar duas multas milionárias para encerrar as disputas de consumidores e dos órgãos de regulamentação. A primeira foi acordada em agosto de 2012 no valor de 22,5 milhões de dólares e a segunda foi fixada em novembro de 2013, no total de 17 milhões de dólares.

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