Confronto de versões

Acareação entre Duque e Barusco em CPI é mantida no Supremo

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3 de julho de 2015, 21h48

O pedido de suspensão da acareação entre Renato Duque e Pedro Barusco na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi negado nesta sexta-feira (3/7) pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski. Os dois são investigados na operação “lava jato”.

A defesa sustentou que a acareação não terá efeitos práticos e servirá para expor o ex-diretor na mídia, sendo que, em outro depoimento na comissão, Duque permaneceu em silêncio. Apesar de negar o pedido, Lewandowski garantiu que Duque seja acompanhado por seu advogado e que o ex-diretor da companhia não assine termo de compromisso sobre suas declarações.

A acareação foi autorizada pelo juiz federal Sergio Moro, em atendimento a uma solicitação da CPI. A CPI precisou da autorização de Moro, porque Duque e Vaccari estão presos preventivamente no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

A acareação de Duque e Barusco está prevista para a próxima quarta-feira (8/7). No dia seguinte, serão ouvidos Barusco e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Em outra decisão, Lewandowski permitiu a Vaccari não assinar o termo que o obriga a dizer a verdade em seus depoimentos. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa irão participar de sessão na CPI no dia 6 de agosto. Com informações da Agência Brasil.

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