Sigilo quebrado

Juiz manda Prefeitura de São Paulo liberar notas de empresas de Youssef

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21 de janeiro de 2015, 21h04

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da operação "lava jato", determinou que a prefeitura de São Paulo libere em 30 dias as notas fiscais de prestação de serviços feitas por cinco empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef. As informações foram solicitadas pela Policia Federal, mas a Secretaria Municipal de Finanças havia negado o acesso por considerar que os dados são sigilosos.

Moro decretou a quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas CSA Project, GFD Investimentos, MO Consultoria, Empreiteira Rigidez e RCI Software. Agora, a secretaria e a Divisão de Arrecadação e Cobrança deverão fornecer cópia das notas emitidas pelas empresas entre 2004 e 2014.

“As referidas empresas foram utilizadas em esquema criminoso de desvio de recursos públicos. Valores eram depositados nas contas das referidas empresas, com simulação da prestação de serviços por elas aos depositantes para ocultar a natureza criminosa das transações, em realidade, de lavagem de dinheiro ou pagamento de propina”, justificou o juiz. Com informações da Agência Brasil.

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