"Fiscalizar cada centavo"

Novo governador do MT quer criar "nova política de tributação"

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1 de janeiro de 2015, 15h53

Eleito no primeiro turno com mais de 833 mil votos – 57% dos votos válidos –, Pedro Taques assumiu nesta quinta-feira (1º/1) o cargo de governador de Mato Grosso, substituindo Silval Barbosa. Taques afirmou que planeja desenvolver novas políticas tributárias e de fomento econômico às atividades produtivas, durante a cerimônia de posse em Cuiabá. O novo governador destacou a importância de uma relação harmoniosa entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Taques (foto) afirmou que o Mato Grosso tem um déficit orçamentário de R$

Reprodução
1,7 bilhão, o que compromete o pagamento de despesas e futuros investimentos. “Esse mesmo diálogo buscaremos com o governo federal. Reivindicaremos tudo o que Mato Grosso precisa do governo federal”, afirmou.

O governador do MS apontou que pretende utilizar “internet, mídias sociais, mídias de massa, audiências públicas e reuniões comunitárias” para se aproximar da população e construir um “modelo de gestão participativa”. Ele disse, ainda, que a nova gestão quer fiscalizar “cada centavo aplicado”, acrescentou.

Taques explicou que seu plano de governo está embasado em cinco eixos estruturantes. Ele comentou que protegerá o meio ambiente e a qualidade de vida da população com políticas integradas de habitação, regularização fundiária e urbanística, mobilidade, acessibilidade e proteção ambiental. Todas as propostas, destacou, contarão com a participação da sociedade. 

Pedro Taques é formado em Direito, foi procurador da República por 15 anos, período em que, entre outras medidas, propôs a ação civil que resultou na chamada “operação arca de noé”, em 2002, na qual foi preso o bicheiro João Arcanjo Ribeiro, acusado de comandar o crime organizado no MS.

Em 2010, Taques pediu exoneração do cargo no Ministério Público Federal para se candidatar ao Senado e foi eleito com 708.440 votos. Este ano, o político, que é filiado ao PDT, elegeu-se governador com um amplo arco de aliança partidária, recebendo o apoio do PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSDC, PSC, PRP, PSL e PRB. Com informações da Agência Brasil.

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