Suspeita de desvios

Justiça libera executivos de Galvão Engenharia, OAS, Coesa e Barbosa Mello

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22 de dezembro de 2015, 11h52

Os executivos das empreiteiras Galvão Engenharia, OAS, Coesa e Barbosa Mello ganharam liberdade três dias após serem presos por determinação da Justiça Federal em Pernambuco. Eles foram presos na presos na operação vidas secas-sinhá vitória, da Polícia Federal, que investiga o suposto superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões nas obras de transposição do Rio São Francisco.

A decisão do juiz Felipe Mota Pimentel de Oliveira, da 38ª Vara da Justiça Federal, foi divulgada nessa segunda-feira (21/12). Com a decisão, foram soltos Elmar Juan Passos, presidente da OAS, Alfredo Moreira Filho, ligado às empreiteiras Coesa e Barbosa Mello, e Mário de Queiroz Galvão e Raimundo Maurílio de Freitas, da Galvão Engenharia.

No despacho, Oliveira entendeu que a prisão dos executivos não se justifica mais, devido ao cumprimento das buscas e apreensões. Para o juiz, a manutenção da prisão cautelar seria ilegal. "Observo que a finalidade para a qual a medida foi requerida já foi atingida. A manutenção da custódia dos mesmos configuraria constrangimento ilegal", disse o juiz.

A suspeita da PF é que as empreiteiras repassavam recursos recebidos do Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra, para empresas de fachada dos doleiros Alberto Youssef e Adir Assad, investigados na operação “lava jato”. O consórcio investigado recebeu R$ 680 milhões pela obra. Com informações da Agência Brasil.

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