Disputa editorial

Presidente da OAB-SP e pré-candidatos ao cargo lançam livros sobre advocacia

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30 de agosto de 2015, 9h01

Três candidatos à presidência da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil lançaram ou planejam lançar livros perto do período eleitoral.

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Marcos da Costa recebeu convidados em lançamento na última segunda-feira (24/9).Reprodução

Acaba de chegar às prateleiras a nova obra do atual presidente da entidade, Marcos da Costa. Diálogos sobre a Advocacia e a Cidadania (Editora Migalhas) foi lançado no último dia 24 de agosto e compila artigos sobre questões do Direito e da cidadania, com prefácio do vice-presidente da República, Michel Temer.

Em alguns dos textos divulgados, Costa defende a necessidade do Exame de Ordem para candidatos à advocacia e afirma que a aplicação da prova busca serve para garantir que o advogado tem a capacidade técnica necessária para exercer suas atribuições. 

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Anis Kfouri Júnior foca nos jovens que desejam entrar no mundo da advocacia.
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Jovens advogados
Em Sucesso na Arte de Advogar (Editora Saraiva), com lançamento previsto para 23 de setembro, o advogado Anis Kfouri Júnior dá dicas e cita regras básicas para auxiliar o advogado recém-formado a ingressar no mundo da advocacia.

A publicação explica desde a origem do símbolo do parágrafo § (que significa signum secciones) até qual é a melhor maneira de fazer pesquisas para um processo, usando mecanismos de busca, sites jurídicos e livros.

"A advocacia guarda uma característica única, pois mesmo exercida por um profissional liberal, ainda que sem remuneração direto do Estado (no caso da advocacia privada), ela representa uma função tipicamente pública, de Estado, qual seja, a da administração da Justiça", afirma, em trecho do livro.

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Obra de Sergei Cobra aborda direitos e deveres que se aplicam à classe.

Diretos e deveres
Com um tom mais voltado à militância, a cartilha Prerrogativas (Editora Abral), assinada pelo advogado Sergei Cobra Arbex foi lançada em junho e aborda direitos e deveres de todo profissional que exerce a advocacia.

O material detalha, por exemplo, o caráter inviolável concedido aos escritórios da advocacia, a imunidade profissional inerente ao advogado e como o profissional deve se portar caso o juiz se atrase para uma audiência.

"No escritório do advogado há papéis e documentos que dizem respeito apenas ao profissional e seus diversos clientes. Ocorre, muitas vezes, a odiosa e perniciosa confusão entre advogado e cliente por parte de algumas autoridades", afirma Sergei.

Capitalismo humanista

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Sayeg é um dos idealizadores do Capitalismo Humanista.

Lançado há mais tempo do que as publicações já citadas, O Capitalismo Humanista (KBR Editora Digital), escrito pelo professor e advogado Ricardo Sayeg, também pré-candidato à presidência da OAB-SP, analisa os aspectos jurídicos do capitalismo em conjunto com os direitos humanos e sociais.

A obra é assinada em conjunto com o professor e advogado Wagner Balera. Segundo Sayeg, seu livro propõe um meio jurídico que usa a lei universal da fraternidade para conduzir a humanidade, dentro do ambiente capitalista, no caminho da democracia e da paz.

“Tem-se, assim sendo, por fundamento a lei universal da fraternidade, decifrada pelo humanismo antropofilíaco, por meio do culturalismo jurídico com foco no poder simbólico de Jesus Cristo; porque, como Ele ensinou e está cientificamente demonstrado, mais do que iguais, somos irmãos, uma vez que estamos conectados a um elemento comum, a partícula de Deus, reconhecida pela física quântica e cosmologia na teoria do Big-Bang; como também, pelo naturalismo a partir de Darwin", diz Sayeg.

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