Comissão do Senado aprova novo mandato para Rodrigo Janot na PGR
26 de agosto de 2015, 20h48
Depois de uma sabatina que durou cerca de dez horas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (26/8) a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para ficar mais dois anos no cargo. O placar foi de 26 votos favoráveis e 1 contrário.
O nome do procurador ainda precisa passar pelo Plenário do Senado, onde é necessária a aprovação de ao menos 41 membros da Casa.
Durante a sabatina, Janot foi questionado sobre as polêmicas delações premiadas, a aplicação da teoria do domínio do fato, o ativismo judicial e os vazamentos de informações sigilosas de investigações. E ouviu novas críticas do senador Fernando Collor (PTB-AL), que tem criticado a “seleção” de alguns políticos nos desdobramentos da operação “lava jato”.
Janot foi o preferido em votação conduzida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) no início de agosto. A lista tríplice foi encaminhada à presidente Dilma Rousseff (PT), que seguiu a tradição de escolher o favorito pela categoria.
O procurador-geral comanda o Ministério Público da União desde 2013 e ingressou na instituição em 1984. Tornou-se procurador regional da República em maio de 1993 e foi promovido a subprocurador-geral em outubro de 2003. Presidiu a ANPR (de 1995 a 1997), foi membro do Conselho Superior do MPF e secretário-geral do MPF, de 2003 a 2005.
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