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Veja publica direito de resposta do PT sobre desvios na Petrobras

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26 de outubro de 2014, 10h17

A revista Veja não conseguiu impedir a determinação do Tribunal Superior Eleitoral e teve que veicular em seu site, neste domingo de eleições (26/10), a resposta da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) à reportagem publicada na edição desta semana sobre o depoimento prestado pelo doleiro Alberto Youssef à Justiça Federal, em que ele afirmou que tanto a candidata quanto o ex-presidente Lula sabiam dos desvios na Petrobras para financiar campanhas eleitorais.

O direito de resposta foi concedido pelo ministro Admar Gonzaga por meio de liminar nesse sábado (25/10). A Veja até tentou barrar a decisão no Supremo Tribunal Federal, ao encaminhar pedido ao ministro Gilmar Mendes para que ampliasse os efeitos de uma liminar do início do mês contra o pedido de resposta, mas não teve êxito.

Leia a resposta de Dilma à reportagem da Veja:

Direito de resposta

VEJA veicula a resposta conferida à Dilma Rousseff, para o fim de serem reparadas as informações publicadas na edição nº 2397 – ano 47 – nº 44 – de 29 de outubro de 2014.

A democracia brasileira assiste, mais uma vez, a setores que, às vésperas da manifestação da vontade soberana das urnas, tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata.

A Coligação "Com a Força do Povo" vem a público condenar essa atitude e reiterar que o texto repete o método adotado no primeiro turno, igualmente condenado pelos sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por terem sido apresentadas acusações sem provas.

A publicação faz referência a um suposto depoimento de Alberto Youssef, no âmbito de um processo de delação premiada ainda em negociação, para tentar implicar a Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ilicitudes. Ocorre que o próprio advogado do investigado, Antônio Figueiredo Basto, rechaça a veracidade desse relato, uma vez que todos os depoimentos prestados por Yousseff foram acompanhados por Basto e/ou por sua equipe, que jamais presenciaram conversas com esse teor.

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