Crimes eleitorais

Número de candidatos presos vai de 55 para 80 em duas horas e meia

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5 de outubro de 2014, 18h02

O número de candidatos presos por crimes eleitorais subiu de 55 para 80 em duas horas e meia, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral consolidadas às 16h51 deste domingo (5/10). O número de ocorrências registradas sem prisão subiu de 209 para 392.

A boca de urna continua sendo o crime que mais prendeu durante as eleições. Foram 41 candidatos presos e 67 apontados em boletins de ocorrência, mas que não foram presos.

Se forem contados os crimes que não levaram à prisão, a divulgação de propaganda no dia da votação é o maior número disparado: 257 foram autuados, dos quais só nove foram presos.

O número de candidatos presos por compra de votos dobrou desde o último boletim, divulgado às 14h10. Subiu de quatro para nove. Já os não candidatos presos por compra ou venda de votos somam 69. Ao todo, portanto, são 81 os presos por corrupção eleitoral.

A novidade do último boletim divulgado pelo TSE é que o Rio de Janeiro perdeu o posto de estado com mais pessoas presas por compra de votos. Até as 14h10, três candidatos estavam presos pelo delito e, às 16h51, um haviasido solto. Já a Bahia não tinha nenhum e passou a ter quatro.

Entre os não candidatos, o Rio continua como "campeão" da compra e venda de votos. Dos 69 não candidatos presos, 15 foram flagrados lá. Em segundo lugar está Mato Grosso.

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