José Cosenza

Polícia Federal admite erro por acusar diretor da Petrobras de corrupção

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19 de novembro de 2014, 17h49

A Polícia Federal informou nesta quarta-feira (19/11) que o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, foi indevidamente citado como um dos "eventuais beneficiários de vantagens ilícitas” no âmbito da estatal, que vem sendo investigada na operação "lava jato".

De acordo com a PF, o nome do executivo deveria contar apenas "em razão do mesmo ter sucedido a Paulo Roberto Costa” no cargo. Diante dessa falha, o delegado Márcio Adriano Anselmo, da Superintendência Regional do Paraná, enviou nesta tarde ofício ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal no estado, informando que houve um “erro material” na menção a Cosenza.

O documento encaminhado ao juiz também destaca que “não há, até o momento, nos autos, qualquer elemento que evidencie a participação do atual diretor no esquema de distribuição de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras” e que “nenhum dos presos na sétima fase da operação ‘lava jato’ pontuou qualquer relação de José Carlos Cosenza com os fatos ora em apuração".

Em nota à imprensa, a Petrobras reiterou que “vem colaborando com os órgãos públicos de investigação, fiscalização e controle para elucidação dos fatos”. Com informações das Assessorias de Imprensa da Petrobras e da PF.

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