Nova assembleia

Metroviários decidem não entrar em greve no dia da abertura da Copa do Mundo

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11 de junho de 2014, 21h21

Em assembleia na noite desta quarta-feira (11/6) no Sindicato dos Metroviários de São Paulo foi decido que a categoria não irá retomar a greve. O sindicato havia ameaçado uma paralisação para quinta-feira (12/6), dia de abertura da Copa do Mundo de futebol. Os sindicalistas apenas se comprometeram a intensificar a mobilização pelo cancelamento das 42 demissões de grevistas.

Mais cedo, o Ministério Público do Trabalho mediou uma reunião entre Sindicato dos Metroviários e Metrô sobre as demissões, mas não houve acordo. O Metrô, porém, se comprometeu a levar à direção da companhia a proposta do MPT, que sugeriu que as demissões fossem discutidas caso a caso com a apresentação das provas das faltas graves, que motivaram as dispensas, propiciando-se a apresentação de defesas e contra-provas.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, considerou a greve dos funcionários do Metrô abusiva e determinou que os dias parados serão descontados das folhas de pagamento. A paralisação durou cinco dias e vem sendo considerada uma das mais longas da história do Metrô.

Além de condenar a greve, o TRT paulista ainda determinou que o índice de reajuste salarial dos empregados parados será de 8,7%. O julgamento aconteceu na manhã de domingo (8/6) e cabe recurso da decisão.

Também ficou decidido que a multa estabelecida pela desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, vice-presidente judicial do TRT-2, caso a greve continue, será no valor de R$ 100 mil por dia de paralização, a ser paga solidariamente pelos sindicatos dos trabalhadores. Com informações das assesssorias de Imprensa do Sindicato dos Metroviários, MPT e do TRT-2.

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