Braços cruzados

Justiça bloqueia conta de sindicato dos metroviários de SP após greve

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10 de junho de 2014, 20h14

O desembargador Rafael Pugliesi, do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, determinou o bloqueio das contas bancárias dos sindicatos dos metroviários e dos engenheiros do Metrô de São Paulo para assegurar o pagamento da multa aplicada pela greve no metrô paulista.

Do sindicato dos metroviários, Pugliese ordenou o bloqueio de R$ 900 mil. Inicialmente, o valor era de R$ 3 milhões, mas, na manhã desta terça-feira (10/6), o desembargador reviu o valor, porque a greve foi suspensa na noite de segunda-feira (9/6). Do sindicato dos engenheiros, foram bloqueados R$ 400 mil.

O montante bloqueado na conta dos metroviários deve-se ao valor da multa aplicada pelos quatro primeiros dias de greve — R$ 400 mil —, acrescido de multa de R$ 500 mil pelo prosseguimento da greve. A multa recebida pelo sindicato dos engenheiros é referente aos quatro primeiros dias de greve, uma vez que a categoria decidiu voltar ao trabalho no domingo. Pela determinação do desembargador, caso a greve seja reiniciada quinta-feira (12/6), novos valores deverão ser bloqueados.

Pugliesi considerou a greve abusiva e, no domingo (8/6), determinou o imediato retorno ao trabalho, estipulando multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento. Na semana passada, a desembargadora Rilma Aparecida Hemetério já havia estipulado multa de R$ 100 mil por dia de paralisação.

A greve dos metroviários teve início na última quinta-feira e foi suspensa temporariamente ontem (9/6) pelos dois sindicatos. Nesta quarta-feira (11/6) uma nova assembleia de trabalhadores do Metrô decidirá se a paralisação será retomada na quinta-feira (12), die da abertura da Copa do Mundo. Com informações da Agência Brasil.

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