Copa do mundo

Preso nesta segunda, suposto chefe da máfia dos ingressos vai recorrer ao STJ

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14 de julho de 2014, 21h52

O empresário britânico Raymond Whelan, acusado de chefiar a máfia dos ingressos da Copa do Mundo, deve ser encaminhado esta noite para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona norte do Rio de Janeiro. Considerado foragido desde o último dia 10 de junho, ele se apresentou na tarde desta segunda-feira (14/7) à 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça fluminense. Sua defesa deve entrar com pedido de libertação no Superior Tribunal de Justiça.

As informações são do advogado Nilson Paiva, do escritório que representa Whelan no Brasil. Ele falou à imprensa ao deixar a Cidade da Polícia, na zona norte, para onde o empresário foi levado depois de se apresentar.

O diretor da Match, empresa autorizada pela Fifa a comercializar os bilhetes do Mundial, seguiu em furgão da Polícia Civil para o Instituto Médico-Legal, no centro da cidade, para exame de corpo de delito. De lá, deve seguir direto para a penitenciária.

Na última quinta-feira (10/7), a Justiça do Rio aceitou denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro e decretou a prisão de 11 acusados de participar de esquema do venda ilegal de ingressos, entre eles Whelan. Policiais da 18ª Delegacia foram ao hotel Copacabana Palace, mas não encontraram o empresário.

De acordo com o Ministério Público, os acusados vão responder por organização criminosa, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Com informações da Agência Brasil.

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