Cinegrafista morto

Decretada prisão de suspeito de disparar rojão

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11 de fevereiro de 2014, 13h01

O Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou, na noite desta segunda-feira (10/2), a prisão temporária, com prazo de 30 dias, do suspeito de ter disparado o rojão que atingiu a cabeça e causou a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade. A decisão foi tomada para favorecer o trabalho da autoridade policial no levantamento de provas da participação dele no crime.

"Há evidentes necessidades de se resguardar a instrução, a fim de que as demais provas sejam colhidas pela autoridade policial garantindo-se, ao final, a instrução da causa, que é de grande repercussão e que merece integral apuração, dada a lesividade social que os eventos violentos havidos nas recentes manifestações nesta Cidade não mais se repitam", diz a decisão. 

O tatuador Fábio Raposo, que admitiu ter passado o rojão ao homem que acendeu o artefato, foi preso no domingo (9/2) na casa da mãe, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio e crime de explosão. O outro homem, que teve a prisão temporária expedida pelo plantão Judiciário na noite de segunda-feira, já tinha sido identificado pela Polícia Civil depois do advogado de Fábio, Jonas Tadeu, ter dado informações ao delegado Maurício Luciano, responsável pelas investigações. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ e Agência Brasil.

Processo 47528-37.2014.8.19.0001

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