Marco Aurélio critica "juizite" e diz estar sempre aberto a advogados
16 de agosto de 2014, 7h43
Cercado de representantes da advocacia de todo o país, o ministro disse que a classe é indispensável à administração da Justiça e que sempre estará aberto a receber profissionais da área. No evento, promovido pelo Sindicato das Sociedades de Advogados de São Paulo e do Rio de Janeiro (Sinsa), Marco Aurélio elogiou ainda o colega Ricardo Lewandowski, escolhido oficialmente há dois dias como novo presidente do STF, por já ter sinalizado que também ouvirá advogados.
Para Marco Aurélio, o novo presidente da corte é um "gentleman" (cavalheiro) e comandará o próximo biênio "calcado acima de tudo no diálogo, na compreensão maior da cadeira ocupada". "Teremos, portanto, um verdadeiro chefe do Poder Judiciário", declarou o ministro. Ele apontou em sua palestra alguns entendimentos na corte sobre repercussão geral, defendeu o respeito ao contradiório e defendeu a importância da racionalização dos trabalhos no Judiciário brasileiro.
O congresso, que teve início na última quarta-feira (13/8) e acabou nesta sexta, contou com uma série de debates, que foram desde a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) às discussões sobre o novo Código de Processo Civil, passando pela necessidade do compliance com a Lei Anticorrupção e pelas mudanças causadas com o Marco Civil da Internet.
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