Romeu Tuma Jr. é convocado para prestar declarações na Polícia Federal
5 de agosto de 2014, 14h53
O advogado Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça, esteve nesta terça-feira (5/8) na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, após ser convocado por um delegado. A assessoria de imprensa da PF afirma que ele ficou lá por cerca de 40 minutos e foi chamado apenas para “prestar esclarecimentos”, sem informar o assunto, enquanto Tuma Junior definiu a medida como “um gesto de afronta, de violência e de abuso”.
“Só se faz condução coercitiva quando se intima alguém e o cara não comparece. O procedimento não tem nenhuma formalização, não está ligado a nenhum inquérito”, disse à revista Consultor Jurídico. Ele afirmou que foi à PF em seu próprio carro, acompanhado de um colega, e relacionou a convocação a uma entrevista concedida no ano passado à revista Veja.
Tuma Junior divulgou na época o lançamento do livro Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado e declarou que se usam engrenagens oficiais no governo federal contra adversários políticos. “Quando cheguei lá, disse que ratifico tudo o que falei e declarei que eles estavam cometendo abuso”, disse. Ele ainda publicou críticas à atuação da PF em seu perfil no Twitter, dizendo que a PF é "aparelhada pelo ministro da Justiça".
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