Psicoterapia EMDR

TJ-DF discute tratamento para evitar violência familiar

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30 de setembro de 2013, 9h38

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal promoveu, em setembro, uma conferência sobre a viabilidade do modelo de psicoterapia conhecido como EMDR como forma de evitar a violência familiar. Trata-se de um método que provoca um reprocessamento de lembranças difíceis e dolorosas que pode, segundo os organizadores do evento, levar a uma redução do índice de agressões domésticas.

"O trauma limita a capacidade de fazer escolhas adequadas”, disse a psicóloga e autora Esly Regina de Carvalho, que ministrou a palestra no Fórum do Núcleo Bandeirante em Brasília. De acordo com a terapeuta, o EMDR, método de psicoterapia de fundo neurofisiológico, se comparado com modelos tradicionais de tratamento, costuma oferecer resposta mais rápida ao paciente, como indicam estudos em todo o mundo.

Participaram ainda da mesa de abertura do evento o desembargador Lecir Manoel da Luz, corregedor de Justiça, o juiz Ben-Hur Viza, um dos coordenadores do Centro Judiciário de Violência Doméstica e Familiar do Distrito Federal, além da presidente da EMDR Brasil, Silvia Gus.

“O Direito é uma boa ferramenta, mas por si só não é suficiente”, disse o desembargador Lecir Manoel.  O evento foi promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Conflitos (Nupecon) do TJ-DF e colocado em prática pelo Centro de Solução de Conflitos e de Cidadania da Mulher em Situação de Violência Doméstica (CJM). Com informações da Assessoria de Comunicação do TJ-DF.

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