Desaparecido em UPP

Inquérito conclui que Amarildo foi torturado por PMs

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2 de outubro de 2013, 22h35

O delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, disse nesta quarta-feira (2/10) que o ajudande de pedreiro Amarildo de Souza foi torturado por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha. A informação consta do inquérito encaminhado para o Ministério Público sobre o desaparecimento de Amarildo. Ele foi levado para a sede da UPP no dia 14 de julho e nunca mais foi visto. As informações são do portal Terra e do jornal Folha de S.Paulo.

O inquérito indicia dez policiais da UPP, entre eles o ex-comandante da unidade, major Edson dos Santos. Eles vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Encarregado do caso, o promotor de Justiça Homero de Freitas disse que oferecerá a denúncia nos próximos dias.

No inquérito foram colhidos mais de 50 depoimentos. Segundo Barbosa, uma das hipóteses é que Amarildo tenha sido torturado pela polícia em um matagal próximo à UPP. Três pessoas foram incluídas no programa de proteção à testemunha. Nenhum PM confessou o crime.

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