Contraditório mínimo

Delegados apoiam obrigatoriedade de advogado em inquéritos

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1 de novembro de 2013, 16h01

“A presença do advogado é indispensável para garantir maior profundidade na investigação, além de dar maior credibilidade e agregar valor ao inquérito policial”. A afirmação é do presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), delegado Marcos Leôncio Ribeiro. 

Ribeiro e o assessor especial da presidência da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), Kleber Luiz da Silva Júnior apoiaram a proposta que torna o advogado indispensável no inquérito. Eles foram recebidos pelo presidente do Conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, nessa quinta-feira (31/10).

Para Silva Júnior, “a presença do advogado no inquérito viabiliza um maior equilíbrio ao sistema, uma vez que estabelece um contraditório mínimo na fase pré-processual”.

O presidente da Ordem disse que considera uma “afronta ao Estado de Direito” o cidadão ser informado apenas pela imprensa que esta sendo investigado, sem direito de ser ouvido e apresentar sua versão sobre os fatos. Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Federal da OAB.

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