Preservação do local

Recusa de PMs em socorrer jovens provoca revolta

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30 de março de 2013, 14h44

Na última quarta-feira (28/3), moradores da comunidade de Brasilândia, Zona Norte da capital paulista, entraram em confronto com policiais militar após os PMs se recusarem a permitir o socorro a jovens baleados. Segundo publicado pelo jornal Agora, Este foi o maior incidente envolvendo a corporação desde janeiro deste ano, quando entrou em vigor uma resolução da Secretaria da Segurança Pública proibindo a PM de transportar feridos. Pela norma, os policiais devem preservar o local e acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Os moradores ficaram revoltados porque, segundo eles, os policiais não prestaram socorro e impediam que outras pessoas o fizessem. Moradores relatam que, em resposta à chuva de pedras, os PMs fizeram disparos para cima. Não há registro de feridos. 

Uma enfermeira do hospital estadual de Vila Nova Cachoeirinha, também na zona norte, disse que um menino de 14 anos que morreu baleado poderia ter sobrevivido se o atendimento fosse mais rápido.

No mês passado, o Ministério Público Estadual enviou recomendação ao secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, para que alterasse a resolução. A Promotoria quer que os PMs sejam orientados sobre a obrigação em prestar os primeiros socorros, independentemente da proibição em transportar o ferido. 

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