Ameaça de morte

Jornalista deve ficar no mínimo a 200 metros de senador

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29 de março de 2013, 14h15

O juiz federal Paulo César Alves Sodré, da 7ª Vara de Mato Grosso, determinou que o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca, mantenha uma distância de, no mímino, 200 metros do senador Pedro Taques (PDT). Além disso, ele não poderá frequentar os mesmos lugares públicos que o parlamentar e deverá fazer um laudo psiquiátrico para comprovar sua sanidade mental. As informações são do site Midia News.

O jornalista foi notificado da decisão no último sábado (23/3) e afirmou que está recorrendo da ação. A decisão é resultado de uma série de ações judiciais movidas por Taques contra o jornalista, que o acusou, entre outras coisas, de ter sido beneficiado pela "Máfia dos Combustíveis" em sua campanha eleitoral. Segundo Taques, em janeiro deste ano, Muvuca o teria ameaçado de morte no Facebook.

A polêmica envolvendo o senador Pedro Taques e o jornalista José Marcondes começou no final de 2011. À época, como lembrou o advogado Paulo Taques, Muvuca deu início a uma série de artigos na imprensa, em que acusou o parlamentar de fazer parte de uma “Máfia dos Combustíveis”, que, inclusive, teria feito doações para ele na campanha eleitoral de 2010.

De acordo com Paulo Taques, a iniciativa de acionar a Justiça pelos crimes de ameaça, calúnia, injúria e difamação partiram dele após o nome do senador ser envolvido, sem provas, a uma suposta máfia.

Muvuca publicou, do fim de 2011 até o ano passado, seis artigos e, para cada um deles, a assessoria jurídica de Pedro Taques entrou com uma ação no Juizado Especial de Mato Grosso. Apenas uma ação corre na Justiça Federal.

Apesar das ações, o jornalista continuou  publicando mensagens relacionadas a Pedro Taques no Facebook, tanto em postagens como em fotos portando armas e insinuando que Pedro Taques jamais seria governador de Mato Grosso. 

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